HYLDON JID023: NOVOS SINGLES JÁ LANÇADOS

Hyldon, a lenda do soul brasileiro, lançará um novo álbum em colaboração com Adrian Younge com o falecido Ivan “Mamão” Conti do Azymuth

HYLDON JID023, disponível em 4 de abril de 2025 via Jazz Is Dead

Sobre o single:

“Favela do Rio de Janeiro” é uma canção hino que convida os ouvintes para as favelas culturalmente ricas do Rio de Janeiro. Este samba produzido por Adrian Younge apresenta percussão pesada, trompas festivas e um coral de vocalistas que se juntam à celebração da vida no Rio de Janeiro. A canção convida os ouvintes a se juntarem à alegria e à cultura das favelas da cidade, destacando sua beleza e espírito.

Hyldon, o reverenciado vocalista, músico e produtor brasileiro, fez uma parceria com Adrian Younge para criar um novo álbum de soul psicodélico, HYLDON JID023. A dupla, altamente inspirada pelo trabalho seminal de Hyldon nos anos 60 e 70, revisita o espírito desta época enquanto cria um clássico moderno. A voz única e a profundidade lírica de Hyldon, combinadas com a produção analógica inovadora de Younge, garantem que este álbum não será esquecido. JID023 é uma das últimas gravações com o colaborador e amigo de longa data de Hyldon, o falecido baterista Ivan "Mamão" Conti do Azymuth.

Hyldon, um pioneiro musical e um dos primeiros colaboradores do movimento "Black Rio", é um gênio em sintetizar os sons da MPB, Tropicália e R&B Black American. Sua voz única, juntamente com seus arranjos ricos e grooves descontraídos, o diferenciam dos contemporâneos da época. Em 75, seu notável álbum de estreia, Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda, mudou o som do Brasil para sempre. A abordagem séria e experimental de Hyldon na criação desse álbum serviu de inspiração para a produção de Younge no novo JID023.

Meses antes da morte prematura de Mamão, Adrian Younge e Hyldon convidaram o lendário baterista para se juntar a eles no estúdio Linear Labs de Younge em Los Angeles. Mamão e Hyldon compartilhavam uma rica história musical — Azymuth, o grupo de Mamão, serviu como seção rítmica para grande parte do trabalho de Hyldon, incluindo seu icônico LP de 1975, Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda. O objetivo deles era ambicioso: criar um álbum que estivesse ao lado das melhores realizações de Hyldon, um que cativasse os fãs que amam sua mistura única de psicodélico e soulful "Música Brasileira". O resultado é nada menos que notável.

Músicas como "Olhos Castanhos" evocam a natureza etérea de "Strawberry Fields" dos Beatles, enquanto as flautas de mellotron e a performance vulnerável de Hyldon cativam nossos corações. A bateria corajosa e funky de Mamão em "Nhanderuvuçu (The Creator of God)" mostra o que o tornou um pioneiro líder na cena do samba funk do Brasil. Além da bateria notável, o multi-instrumentista Younge realiza o impensável tocando todos os outros instrumentos em JID023. A fusão experimental de metais, sintetizadores analógicos e instrumentação acústica em músicas como "Viajante do Planeta Azul" leva os ouvintes a uma jornada funky ao planeta azul; um espaço fictício que Hyldon descreve liricamente com paixão e convicção.

Hyldon JID023 é uma adição inesperada, mas notável, ao cânone da música brasileira. A ressonância emocional de Hyldon, juntamente com a produção sofisticada de Younge e a bateria excepcional de Mamão, fazem deste um álbum de destaque no profundo catálogo do Jazz Is Dead.

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